
Já não sei há quanto tempo aprendi a ver as horas.
Também não sei o que aconteceu ao meu primeiro relógio.
Também não sei o que aconteceu ao meu primeiro relógio.
Mas sei que tinha no centro uma estrela dourada e que sobre essa estrela dourada
podia ver o movimento lento e ritmado dos ponteiros que marcavam a passagem do tempo.
O tempo... o que é o tempo?
Qual será o tempo que realmente conta?
O que nos faz correr de um lado para o outro e que de repente se transforma em passado, mesmo sem termos dado por isso?
Ou talvez seja aquele Tempo em que não há passado nem futuro e em que o presente é o somatório de momentos, instantes que às vezes são breves em termos físicos, mas que podem durar uma eternidade na nossa Mente.
Qual será o tempo que realmente conta?
O que nos faz correr de um lado para o outro e que de repente se transforma em passado, mesmo sem termos dado por isso?
Ou talvez seja aquele Tempo em que não há passado nem futuro e em que o presente é o somatório de momentos, instantes que às vezes são breves em termos físicos, mas que podem durar uma eternidade na nossa Mente.
Instantes que dão sentido à vida, que nos fazem crescer e que não podem ser medidos em horas, minutos ou segundos.
Inventem-se, pois, outras unidades para medir o Tempo.
Inventem-se, pois, outras unidades para medir o Tempo.
Pode ser um gesto,
uma flor,
um sorriso,
uma lágrima,
uma estrela dourada...
O Tempo da Mente não tem princípio nem fim
uma estrela dourada...
O Tempo da Mente não tem princípio nem fim
É esse o Tempo que conta... para mim!
Ana de Fátima Janeiro (inédito)
2 comentários:
Boa! Para mim também é esse o Tempo que mais conta.
Um beijinho muito grande da mana mais velha!
Gracinda
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