
No palco da vida
temos um papel
a desempenhar
Dão-nos à partida
o nosso batel
pronto a navegar
O que podemos fazer
depende da idade
e do que é de “bom tom”
para a sociedade
Não é de bom tom
sentar-se no chão,
deitar-se na relva
nem comer com a mão.
Ou andar pela rua
a cantar à lua
e em passo de dança,
se não és criança.
Se esquecemos as deixas
e recusamos as cenas
começam as queixas
e as nossas penas
Já não temos papel
para representar
nem o nosso batel
pronto a navegar
Tiram-nos o barco,
olham-nos de lado,
caímos ao charco.
Temos que sair
a nado e fugir
Ou aprender a fingir.
temos um papel
a desempenhar
Dão-nos à partida
o nosso batel
pronto a navegar
O que podemos fazer
depende da idade
e do que é de “bom tom”
para a sociedade
Não é de bom tom
sentar-se no chão,
deitar-se na relva
nem comer com a mão.
Ou andar pela rua
a cantar à lua
e em passo de dança,
se não és criança.
Se esquecemos as deixas
e recusamos as cenas
começam as queixas
e as nossas penas
Já não temos papel
para representar
nem o nosso batel
pronto a navegar
Tiram-nos o barco,
olham-nos de lado,
caímos ao charco.
Temos que sair
a nado e fugir
Ou aprender a fingir.
2 comentários:
beijinhos para ti
Ou simplesmente ignorar e viver... crescemos com a necessidade de fingir, o desafio é aprender a não fingir!...é tão bom brincar na relva, cantar no meio de uma praça ou dançar no meio da estrada!... a pouco e pouco sinto-me mais livre, tenho aprendido a ser "eu":)*
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